quarta-feira, 17 de março de 2010

Sem tidos





Mais uma vez o sentimento de vazio, de oco

de mente vazia, de coração, alma e corpo

A anestesia dolorosa da inércia,

o estar não estando entre a gente.



Um sorriso sem conteúdo

ou ainda sem sentido,

pelo não compreender realmente o mundo.



Como um gão de areia no imenso mundo

um insignificante gão de areia,

que não sabe ao certo porquê está alí.



Pra que serve um grão de areia?

Para estar com outros?

Não sei onde é minha praia!



Um pedaço de uma saudade

que não diz a que vêm,

saudade do conhecido e do desconhecido

do que passou mas não foi!



Na verdade sou como uma pluma no ar

que de longe é bela, mas não tem um motivo para alí estar,

encanta mas não é fixa é fluida e se esvai

não estará sempre bela no ar

no solo não vai ser a mesma, não será mais graciosa,

logo não será querida.



Como algo que perde o sentido, sempre...

grão, chão, areia, pluma...

e que será qualquer coisa depois,

depois de alguma coisa!

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