Mais uma vez o sentimento de vazio, de oco
de mente vazia, de coração, alma e corpo
A anestesia dolorosa da inércia,
o estar não estando entre a gente.
Um sorriso sem conteúdo
ou ainda sem sentido,
pelo não compreender realmente o mundo.
Como um gão de areia no imenso mundo
um insignificante gão de areia,
que não sabe ao certo porquê está alí.
Pra que serve um grão de areia?
Para estar com outros?
Não sei onde é minha praia!
Um pedaço de uma saudade
que não diz a que vêm,
saudade do conhecido e do desconhecido
do que passou mas não foi!
Na verdade sou como uma pluma no ar
que de longe é bela, mas não tem um motivo para alí estar,
encanta mas não é fixa é fluida e se esvai
não estará sempre bela no ar
no solo não vai ser a mesma, não será mais graciosa,
logo não será querida.
Como algo que perde o sentido, sempre...
grão, chão, areia, pluma...
e que será qualquer coisa depois,
depois de alguma coisa!
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