quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Não era pra chover... encharcou,
não era prara secar... esvanesceu,
não era pra morrer... se findou!
Era pra ir, seguir, sem rumo como estava, sem sentido, sem noção...
era pra beber da fonte da indecisão, da paixão imprecisa,
era pra ser simples, e continuar... apenas.
Descendendo... de mim e de ti.
Era pra ser...
qualquer coisa de ser...
humano!
Era pra você ser... um tanto!
e não o pranto...
que é e era meu!
Não era pra doer... e tanto
E de doer... sufocou, esfaqueou, queimou...
rasgou o peito sem pudor,
dilacerou e de tanto torturar... 
a vítima quase, o ultimo ar suspirou.
Não se foi, resistiu e esperou o proximo... quase ir,
 na fila, no ponto, como quem não tem para onde ir,
como quem gosta de seguir assim e suporta,
se sente morte, mas depois vive e revive,
o desassossego de sua sorte!

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