Lana
A vida imita a arte, e eu tento "artear" a minha vida, atravez de palavras mal escolhidas.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Fé lis, para sem pre(ssa)!
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Eu Amy e o cup noodles
vc percebe que estar só, é querer sair com um parente pq n tem mais amigos que saiam com vc!
Aí esse parente tem outros amigos, que tem assuntos interessantes… tem interesse em pessoas que não fazem parte do seu assunto, e logo, ele discretamente não pode te fazer companhia!
Em uma analise mais profunda de vc, vc percebe que seus relacionamentos não dão certo, em nível nenhum, que em algum momento, ou vc cobra demais, ou se cansa, ou simplesmente se recusa…!
Vc tenta encontrar os motivos de estar só, e traz a tona os momentos de agressividade, de críticas às outras pessoas, de comparações de sí, de ato depreciação, de impotência e perda diante das comparações… vc cansa e se sente um lixo, de certa forma aí vc entende o pq de estar só!
Vc tenta fazer uma visita às suas escolhas e percebe que optou pouco, mas que as opções se fecharam e vc não têm pra onde fugir!
vc olha no espelho… mais comparações e algumas desistências, em poucos anos nada terá brilho, força, firmeza, enfim, o espelho mostrará a verdade que vc desejará ver ainda menos que a atual.
e por fim, você recorre ao argumento mais desesperado da humanidade: haver caráter, beleza interior, inteligência…. e se lembra das tantas vezes que o caráter tropeçou sôfrego no desejo de “se fuder” quem te causou algum dano, a beleza interior se tornou uma faísca sem sentido quando o julgamento depreciativo de mendigos e pedintes se ascendeu em um rompante, e a inteligência foi abatida pela soberba da ignorância em discursos sem fundamento e esmagada pela obesa preguiça com o intuito de impedir qualquer tentativa de construção da sapiência.
o que te restou diante de tudo isso, foi um computador que não te ouve, não resolve de fato seus problemas, muitos trabalhos a concluir, coca cola, cup noodles, e a combinação sofrível Amy Lee.... e a prova irrefutável do porque da solidão!
terça-feira, 19 de março de 2013
Apontamentos sobre Anticristo de Lars Von Trier.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
N(ã)o hoje!
hoje eu queria deixar tudo de lado,
a respondabilidade, o medo, o necessário, a idade…
hoje só queria estar em um lugar,
lugar sem nome, mas com aromas, com cores,
com formas e sensações, lugar sem corpo, na verdade
existente nas reminicências do melhor de mim.
hoje eu queria cantar o velho mantra de trazer satisfações
deitada ao sofá como fizera antes,
me permitir esquecer, que o mantra não me trará nada
se não me levantar do sofá,
hoje queria ser criança
poder acreditar em contos de fadas,
sem me deixar ser interrompida pela praticidade da realidade,
sem ser alertada sobre a falha das estórias
em um “feliz para sempre”, sem nada mais,
com tudo que sei hoje é bem logico
que uma vida não é feita só de alegrias.
Hoje queria um mundo onde nomes não tem sentido
e não dizem quem é quem, ou melhor que outrém,
um mundo onde não importa o conceito
e sim o que se é sentido, mundo sem amarras,
onde eu não seria nada, não o nada que existe
que deve vir a ser algo
que resiste na inutilidade, diante da sociedade.
hoje estou presa nas grades da janela do meu quarto
observando um cão que brinca, eu podia brincar com ele
mas tenho muito a fazer e pouco fôlego,
A vida, como se apresenta hoje
é um mar de muitas coisas jogadas ao acaso
e preciso agarrar-me ao máximo das coisas
que flutuam nesse imenso oceano,
mesmo que por perto não esteja sempre o melhor
devo capturar o que for bom,
prender a mim e nadar um pouco mais.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
CaFé frio!
Esses dias em que se acorda devagar, tomando de gole em gole
o café frio e velho, esses goles são as
horas com um péssimo gosto e passam numa lentidão desmotivadora. Horas essas imaginadas já no momento do café
matinal, quente e forte pensado para espantar desânimo e suas desventuras!
Esses dias são como o café frio que não se aproveita mais,
sem aroma e com uma cor que engana. Tomado assim frio forte e puro, quase intragável!
São o resto do dia de ontem empurrado goela abaixo e se
requentado, oxida e ganha um gosto férreo, café que se é tomado é por engano,
por achar que era um novo que alguém teve a graça de fazer, ou tomado ainda
pela miséria de espirito de não ter coragem de fazer outro ou de não ter mais
pó, ou gás, qualquer dessas coisas das receitas do café _cada um com uma_.
Café frio que nada pode acompanhar, nada combina... café
frio que nada rende, além da dor estomacal e pensamentos terríveis, sobre o
ter, ser e querer, sobre a necessidade do açúcar, e de quaisquer graus de calor
no líquido...
Tem sido dias a fio desse caFÉ frio!!
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Confissões de uma psicótica- Natalia Klein
É, meu bem, não vou te enganar não. Sei do teu passado todo. E ele te condena. Li os comentários constrangedores que você postou há dez anos num fórum acerca de um possível teste de DNA para Darth Vader e Luke Skywalker, já que eles vivem no futuro e no futuro a tecnologia não pode funcionar só à base da Força. Vi sua classificação no vestibular da faculdade de medicina que você largou faz sete anos para ingressar em comunicação - de onde, aliás, você não saiu até hoje. Te vi no flog super miguxo daquela coisinha ninda adoradora da Hello Kitty que julgo (lamentavelmente) ser sua ex. E posso, inclusive, te adiantar que o peguete novo dela é mais bonito que você. Só que ele escreve errado. Você não. Sua ortografia é sempre impecável. Mesmo quando discorre sobre a saga de Star Wars. E você nunca escreveu aXxim, deXxi jeiTu fOfuxXxO.
Meu nome é Adorável Psicótica e eu sou uma xereta anônima. Xereta, com t. Caso contrário, meu problema seria outro. E eu não estaria aqui agora, escrevendo essa confissão descarada. Pode ter certeza que eu estaria fazendo algo bem mais útil e (re)produtivo. Mas, para o meu infortúnio (e talvez o seu também), cá estou. Uma xereta viciada, entregue ao submundo dos links, perdida na selva dos scrapbooks, sem lenço, sem documento - exceto a sua carteira de identidade que eu achei na internet, número 58765664-9, expedida pelo Detran. Não que eu tenha algum intuito criminoso, longe disso. Não fuço ninguém por maldade. Fuço simplesmente porque posso. Porque tenho os dedos mais rápidos do Google Earth e te encontro antes de você conseguir soletrar O-N-D-E-E-S-T-Á-W-A-L-L-Y.
Começa com uma buscazinha no orkut, uma olhada en passant pelas comunidades, pelos scraps, pelos testimonials mais calorosos. Daqui a pouco vira uma pesquisa refinada no Google, um pente fino que devassa tudo que faz de você o indivíduo complexo e subjetivo que é. Ou, pelo menos, o ser Frankenstein que eu monto no meu dossiê imaginário, encaixando as peças e tentando decifrar o indecifrável.
Porque não adianta fugir. Quem tá vivo tá no Google e mais cedo ou mais tarde vai ter seu nomezinho no histórico de buscas de outrem. No futuro que já começou (pois a festa é sua, a festa é nossa, é de quem quiser), todo mundo terá suas 15 ocorrênciazinhas de fama. Ninguém está imune.
Mas não precisa ter medo da internet (ou da Virginia Woolf). Um amigo meu tem medo do Sting. Porque o Sting vai ficar te olhando a cada passo que você der, cada palavra que você disser. Todo dia.
Então fica aí o recado para os que gostam de sair por aí comentando em blogs alheios com pseudônimos malucos ou emitindo opiniões anonimamente. Não pensem que vão se safar dessa assim tão fácil. Hei de persegui-los até as profundezas do inferno, se for preciso, mas irei encontrá-los, um a um. E quando acontecer, vou ficar só na espreita. Que nem o Sting.
I’ll be watching you.
Acessado em 23 de janeito de 2012 no site Adorável Psicose- por Natalia Klein
O gato, a bailarina e a borboleta.
Mas algo o incomodava, era a música, aquela melodia tranquilizante o sedava ao mesmo tempo que o atraia, e ele não gostava disso, de repente começava a pensar o quão estaria satisfeito se capturasse a bailarina e interrompesse a musica, alguém de súbito fecha a porta por onde ele havia entrado, algo como o destino que os encerrava frente a frente, para um momento decisivo, ao que ele lança um olhar qualquer e continua a observar a bailarina e sua musica, a fascinação era grande.
Ela percebia que ele a observava, e sentira medo, mas ao mesmo tempo gostava de saber que alguém a observava, se sentia importante, seguia seu curso, dançando ao som da musica... O gato num salto sobre a bailarina a separa de sua caixinha de musica, ela sofrera com a separação de sua dança e começava a pensar em o que seria daí para frente, mas o gato em completo gozo, desfere sutis tapinhas na bailarina tentando fazer com que a bailarina se mova, mas é inútil, ela não é nada sem sua caixa, sem sua música, sem sua dança, não tem mais a mesma graciosidade...
Uma borboleta entra pela janela_ O gato nota a presença da borboleta e se recompõem da diversão com a bailarina, persegue a livre borboleta que dá rasantes pelo ar, como que há o convidar a persegui-la, trazia o vento bom do exterior em suas asas, e as cores da vicissitude, da real vida_ A borboleta sai pela janela_ O gato de pronto segue a borboleta em um salto sorrateiro e a bailarina permanece no chão, sem sentido de ser!