terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dêva_neo's

Minha lingua está cortada e meu sangue se escorre pela minha camiseta...
Um sangue que circulava em meu corpo e que passava pelo meu coração... que foi purificado por ele...(um coração maculado, mas que não abandona sua função)
...A camiseta que usei quando estava com alguem que me usava, que não estava, no mesmo lugar que eu, ou talvez apenas, não no mesmo momento.(voava por outras terras mais habitáveis que estas)....
O coração, naquele momento era são, assim como tudo, era lindo e bom....Ele se fez doente, amargurado, cansado, contaminou minha doce vida, meu puro sangue.
E agora o que me restava de bom, que não havia sido contaminado pela pena que ele me causou, se tingiu com o sangue contaminado por um coração doente.
~Tenho palavra, e não posso usar, tenho vestes mas estão sujas, e posso dizer...Estou quase sem vida~.

vīnum

Me pega, me amassa, me deixa fermentar,
me deixa oxidar só um pouquinho pra não te fazer mal,
me coloque em um barril de carvalho,
não me deixe passar do ponto,
não me consuma muito cedo senão não vou ter graça.
Já não posso mais ser verde ou branca,
me faça vermelha, rósea, espumante,
me fortifique, faça como quiser...
Pode me fazer fina... nobre, especial,
mas não dá mais pra ser comum...
Torne-me... Vintage.
Posso ser raríssima me guarde pelo tempo certo.
Serei um cálice de vinho, serei o melhor de todos eles.

domingo, 23 de novembro de 2008




[em off]Pós vestiba....Cansada paks...Espero que tenha me dado bem. Aii...



[on] Sabe quando vc está diante de um por do sol lindíssimo...Eu me sinto assim...Eu quero alcança-lo eu quero toca-lo, quero tingir minha mão de laranja e do rósea... Mas em minha frente existe um mar imenso e mesmo que eu consiga um barco e que fosse possivel romper ao horizonte e enfím chegar até o sol , ele me queimaria, ou ir-se-ia tão rapidamente que certamente não o alcansaria...

Fico eu desse lado do mar, na praia fria, na calmaria ou me arrisco a me lançar nesse mar incerto, onde por vezes há tormentas, podendo enfim saber se poderia tocar essa estrela de quinta magnitude irradiante? Arriscando tbm minha vida em favor disso?



[em off] As belezas e grandezas requerem sacrifícios inimaginaveis, é cabível ao ser decidir. Há deveras que se arrisacar, não existe um molde no qual nos colocamos e saimos com todas as soluções, há que se auto criar, e buscar o que é para sí o sonho, que se realizará...

sábado, 22 de novembro de 2008

PUTA QUE PARIUUUUUUUUUU

Tô ficando louca!
Juro! não consigo pensar em nada que tenha uma coerência necessária....
o pré-vestibular me parece quando vc idealiza alguém, fica parecendo que você é um parvo sem limitações...
um amigo me disse uma vez que todo mundo tem um consolo, seja um Deus ou um vibrador. Infelizmente eu não tenho nenhum dos dois.

Leka.

domingo, 16 de novembro de 2008

VIA-LÁCTEA Olavo Bilac

I
Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via
Que, aos raios do luar iluminada,
Entre as estrelas trêmulas subia
Uma infinita e cintilante escada.
E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada
Degrau, que o ouro mais límpido vestia,
Mudo e sereno, um anjo a harpa doirada,
Ressoante de súplicas, feria...
Tu, mãe sagrada! vós também, formosas
Ilusões! sonhos meus! Íeis por ela
Como um bando de sombras vaporosas.
E, ó meu amor! eu te buscava, quando
Vi que no alto surgias, calma e bela,
O olhar celeste para o meu baixando...
II
Tudo ouvirás, pois que, bondosa e pura,
Me ouves agora com melhor ouvido:
Toda a ansiedade, todo o mal sofrido
Em silêncio, na antiga desventura...
Hoje, quero, em teus braços acolhido,
Rever a estrada pavorosa e escura
Onde, ladeando o abismo da loucura,
Andei de pesadelos perseguido.
Olha-a: torce-se toda na infinita
Volta dos sete círculos do inferno...
E nota aquele vulto: as mãos eleva,
Tropeça, cai, soluça, arqueja, grita,
Buscando um coração que foge, e eterno
Ouvindo-o perto palpitar na treva.
III

Tantos esparsos vi profusamente
Pelo caminho que, a chorar, trilhava!
Tantos havia, tantos! E eu passava
Por todos eles frio e indiferente...
Enfim! enfim! pude com a mão tremente
Achar na treva aquele que buscava...
Por que fugias, quando eu te chamava,
Cego e triste, tateando, ansiosamente?
Vim de longe, seguindo de erro em erro,
Teu fugitivo coração buscando
E vendo apenas corações de ferro.
Pude, porém, tocá-lo soluçando...
E hoje, feliz, dentro do meu o encerro,
E ouço-o, feliz, dentro do meu pulsando.
IV

Como a floresta secular, sombria,
Virgem do passo humano e do machado,
Onde apenas, horrendo, ecoa o brado
Do tigre, e cuja agreste ramaria

Não atravessa nunca a luz do dia,
Assim também, da luz do amor privado,
Tinhas o coração ermo e fechado,
Como a floresta secular, sombria...
Hoje, entre os ramos, a canção sonora
Soltam festivamente os passarinhos.
Tinge o cimo das árvores a aurora...
Palpitam flores, estremecem ninhos...
E o sol do amor, que não entrava outrora,
Entra dourando a areia dos caminhos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bom...
Não que eu ache que vá interessar alguém, mas mesmo assim uso de meu tempo ocioso para explicar a escolha de um codinome blogal tão estranho (aliás, esse nome também me soa um tanto singular), dúbio e provavelmente até sem sentido. No entanto para qualquer pessoa que nesse momento que não sei qual é (olhe as horas, por favor!) esteja lendo essa resultante de um aglomerado incessante, desgastante, peculiar de sucessões de ninharias psicossomáticas, sinto-me, mediante a subsistente solicitação explicitaria, no encargo de promulgar sua significação.
Alguém certa vez me apelidou de baratinha, não contestei, nem sequer sei o que representava essa palavra para tal pessoa e a correlação da mesma comigo, para muitos é notoriamente repugnante (levando em consideração que seja resultante da flexão diminutiva do substantivo usado para designar, um inseto, e não a flexão diminutiva usada no adjetivo “barata”, que se fosse empregado dessa forma, estaria me depreciando) Há deveras muitas estórias e histórias acerca desse insetinho besta, a minha história há cerca besta.
Definições das baratas...? Procure isso já está me cansando.
Atenciosamente...
Eu!

dez_interessantes

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