sexta-feira, 26 de março de 2010

A peculiaridade de hoje (?)

Hoje quando acordei, olhei pela janela e o céu foi minha primeira alegria do dia, o sol ainda não havia nascido e o céu numa coloração alaranjada com nuvéns espalhadas ao acaso um tanto distantes umas das outras, me perdí por alguns instantes nessa visão esperando que o sol se mostrasse por inteiro em toda sua majestade. Nesse momento nada me passava pela cabeça, mas agora a pouco me peguei lembrando essas imagens ( É realmente uma pena não ter tido a oportunidade de registrar um dos amanheceres mais lindos que já ví e o anoitecer de ontem também não deixou a desejar!).
Como nem tudo "são sóis"!! Fui pra faculdade normalmente, um pouco atrasada por me permitir esse momento de deleite, e lá presenciei as mesmas coisas de sempre, a minha imperfeição acrescida à incompreensão das pessoas ao meu redor e a recíproca também é aplicável. Viajei nos pensamentos um pouco, me detive neles, me restringí sem querer a uns conteúdos exteriores à aula e assim, nessa abertura ou por vezes fechamento, pude contribuir negativamente para minha formação, pois alí deveria me ater ao conteúdo da aula. No intervalo ouví uma história que já rendeu e que ainda vai render muito! E grandes características dessa história é o desapego que algumas pessoas conseguem ter ( eu não consigo!). A despreocupação com os sentimentos dos outros em detrimento de suas próprias sensações ( um mal de nossa geração, apesar de eu não me sentir parte dessa "surubagem") esse tipo de historia se ouve e se vive todos os dias, a cada piscar de olhos.
Voltei para casa, fiz as coisas que me é de costume em minha rotina, senti por vezes, um deslocamento de meu eu, como se não estivesse ali, senti muitas saudades de quem amo, e de quem ainda não amei medo de minhas ações, determinantes de quem serei, alegria por ter superado em partes o passado e por ter forças para a cada dia curar as feridas que podem voltar a doer.
Agora à noite ao recordar meu dia sinto que poderia ter feito algo a mais para que as coisas que eu quero que aconteçam de fato acontecessem, mas que por um motivo ou outro não agi nesse sentido, talvez minha ação ajudasse, talvez piorasse, questão que me leva a pensar, sou dona do meu destino ou estou determinada a ele, quer ele seja como for? Olhei pela janela novamente, (afinal isso se tornou um hábito constante) não vi a lua, como posso terminar meu dia sem ver a lua? Mas talvez isso tenha se dado pelo estado extremo de grandeza do sol, não há lugar no universo para a magnificência de dois elementos. Rs’ (onde estará meu esplendoroso sol?) , não costumo planejar os dias, nem esperar muito deles, mas o que espero é que seja melhor que hoje e que se isso realmente existir, forças do destino, conspirem ao meu favor /risos/, talvez se alguém gastar de seu precioso tempo lendo esse texto cansativo e sem sentido, a essa altura pense, a autora não pensa em agir por sua própria conta? Respondo, todos nós ansiamos pela ascensão eu não sou diferente, e diante de minhas possibilidades modifico minha realidade, de acordo com minhas forças, ( que são quase nada diante do universo e das circunstancias de nossas vidas.) almejo o crescimentos e subo meus degraus, um de cada vez para que não me precipite e tropece quando tentar dar um salto da ordem.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Delirious

00:50
Lana~~> Éh!! Vou dormir.. pq... até a lua ja foi dormir!!
Karine~~> an? ( na verdade ela fez uma cara de an?)
Lana~~> Ah!! A lua não tá no céu.. Ela só pode ter ido dormir!
Lana~~> Ou ter ido namorar com o sol do outro lado do planeta!
Karine~~>  Rs'!!
Lana~~> Até a lua meldels.. !! E eu ??
Lana~~> Vou dormir!
00:55     Fim!!

domingo, 21 de março de 2010

vidaminha!

Quem me dera ter te apagado dos meus sonhos, vida minha!
Quem me dera esta última brisa de verão ter te apagado da minha vida.
Como poderia esquecer aqueles beijos, vida minha!
Se estão gravados em minha pele, memória traidora,
quando penso que te esquecí o brilho dos teus olhos está nas estrelas
e a imensidão do seu sorriso para além do horizonte que vejo da minha janela.
Lembro seu gosto sem te sentir, tua presença sem que esteja, vida minha!
Pois você vai sempre estar em mim!
Os anos estão passando e a sua presença ausente está me matando, vida minha!
Tentei como num jogo de peças te substituir,
mas em um milhão de vezes tive a confirmação,
só você cabe em mim.

Mana Eres mi religion

Nostalgia!! Lindíiissima essa musica.

sexta-feira, 19 de março de 2010

choque!

Há uns três dias atrás estava vendo TV, como não podia deixar de ser, fui surpreendida com uma cena, que me horrorizou. Como não bastassem todos os nossos problemas individuais, ficamos na volta do dia interados sobre os problemas para além do nosso campo de contato ( É bom saber que os perdidos não somos apenas nós, a podridão está generalizada). Para não repetir a charlatanice de falar de política e relações externas e condutas "duvidosas" dos "cabeças" do nosso gado... Falo de uma separação, brusca, uma agressão aos direitos que nem sei se existem.
Uma verdadeira vergonha, mais uma prova do despreparo em lidar com diversidade cultural, um exemplo de como se pode ser contraditório.
Uma criança criada em um meio considerado danoso, pois está em contato direto com a rua e seus perigos, sem ir a escola regularmente como deveria, exposta a doenças, pedindo dinheiro, e sendo usada como "isca" para comover pessoas a dar-lhes dinheiro, são suposições sobre as condições da criança que foi literalmente arrancada dos braços da mãe, aos prantos de ambas, mas me resta a dúvida, estaria em melhor condição uma criança cuidada por um “abrigo”? Sem sua mãe, sem poder escolher se quer pertencer ou não à cultura de seus pais? E quanto a crianças realmente abandonadas pelas mães? Não seriam com essas crianças que se deveria ter uma relação semelhante, de “tomar conta”?
Essas medidas me parecem muito mais uma forma desesperada de acabar com a mendicância, e além de tudo, evidenciam uma desarticulação das partes desse sistema de extermínio da vergonhosa “pobreza”, pois não executou de forma silenciosa esse plano maquiado, deixou vazar para além de seus tapetes a sujeira que tentam esconder silenciosamente.
E mais uma pergunta me fica, onde estão os direitos, da mãe e da criança, de estar juntos? É adequado considerar as características da cultura dessa mãe nociva à criança? E não tentar por algum meio garantir esse contanto de forma que não prejudique a criança, uma intervenção de profissionais que ajudassem na criação dessa(s) crianças (talvez agora tenha sido visionária demais!)  Ou ainda, é justo tirar de mãe e filha o contato, sem saber, ou ter uma justificativa comprovada, bem fundamentada?
O fato, é que agora mãe e filha voltaram a estar juntas, retornarão para uma casa numa cidade ( ciganos tem casas para estar de acordo com a assistência social!) e viverão por um tempo sendo acompanhadas, desagregadas do convívio com os elementos de sua cultura.
Lamento estar falando sem conhecimento adequado, tanto desses casos de complicação familiar diante da justiça, pois remete a risco de algum indivíduo da mesma, quanto da cultura cigana e das atitudes consideradas “erradas” desse povo (mitos talvez!). Mas não me coloco cega, surda e muda e mesmo pouco entendendo, me inquieto, em outros casos também, mas a permanência de um assunto “em discussão” na mídia leva a saturação, e quero evitar fazer parte dos papagaios que repetem e repetem incansavelmente, a despeito de nossos ouvidos blindados a tal repetição.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sem tidos





Mais uma vez o sentimento de vazio, de oco

de mente vazia, de coração, alma e corpo

A anestesia dolorosa da inércia,

o estar não estando entre a gente.



Um sorriso sem conteúdo

ou ainda sem sentido,

pelo não compreender realmente o mundo.



Como um gão de areia no imenso mundo

um insignificante gão de areia,

que não sabe ao certo porquê está alí.



Pra que serve um grão de areia?

Para estar com outros?

Não sei onde é minha praia!



Um pedaço de uma saudade

que não diz a que vêm,

saudade do conhecido e do desconhecido

do que passou mas não foi!



Na verdade sou como uma pluma no ar

que de longe é bela, mas não tem um motivo para alí estar,

encanta mas não é fixa é fluida e se esvai

não estará sempre bela no ar

no solo não vai ser a mesma, não será mais graciosa,

logo não será querida.



Como algo que perde o sentido, sempre...

grão, chão, areia, pluma...

e que será qualquer coisa depois,

depois de alguma coisa!

dez_interessantes

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