quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A todas as amigas!!

Achei por aí na net, gostei e dedico a todas as minhas amigas!!

"Encontre um homem que te chame de linda em vez de gostosa.
Que olhe pra você e lhe entenda só pelo seu simples jeito de olhar.
Que deite embaixo das estrelas e escute as batidas do seu coração,
ou que permaneça acordado só para observar você dormindo.
Espere pelo homem que te beije na testa.
Que queira te mostrar para todo mundo mesmo quando você está suando.
Um homem que segure sua mão na frente dos amigos dele...
que te ache a mulher mais bonita do mundo
mesmo quando você está sem nenhuma maquiagem
e que insista em te segurar pela cintura.
Aquele que te lembra constantemente
o quanto ele se preocupa com você
e o quanto sortudo ele é por estar ao seu lado.
Espere por aquele que esperará por você...
Aquele que vira para os seus amigos e diga:
'É... ELA É A MULHER DA MINHA VIDA!'"

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Carta....

Hoje a única coisa da qual não tenho sombra de dúvidas é da incerteza do amanhã, da imprevisibilidade na qual estamos imersos e sujeitos todos os dias, se me encontrasses ontem e me perguntasses como me imagino no futuro, o certo é que de todos os palpites que daria nenhum chegaria perto do meu hoje.
O que tenho agora, não é nem de longe... um emprego, um amor,um sorriso em lugar disso tenho, ociosidade, piedade e a compaixão dos que me cercam, nunca me imaginei assim, da ociosidade, por vezes a quis em situações diferentes, não precisar fazer nada, mas o que vivo é o não poder realizar coisas alguma, a piedade, me faz pensar que sou indigna e por vezes medíocre, e a compaixão, mesmo que não tenha intenção alguma, me leva a pensar que sou de todo inútil. Ouvi por vezes que, se me apóiam na situação em que me encontro e se estão do meu lado, é porque mereço ajuda, pois vivi de forma que cativasse as pessoas, as quais de forma alguma me deixariam passar por isso sozinha, deves não estar entendendo, mas não vou me demorar mais, contarei da forma mais rápida e simples que puder o que me acontece.
Meu nome é Kamily, tenho 16 anos e sou portadora de uma doença que médico algum consegue diagnosticar, por vezes penso que seja mais uma dessas epidemias que se multiplicam a cada nascer do dia em todo o mundo e sinceramente espero que esse mal morra em minha sepultura, não desejo a ninguém coisa semelhante à que estou passando. Essa doença, que não sei dizer o que é não me permite nem sequer escrever-vos, sim, não sou eu quem vos redige a carta, mas a enfermeira responsável por meus cuidados, nem escrever, nem comer o suficiente, nem ver ou respirar com precisão, estou nessa maca sem me levantar a doze dias, não tenho forças, há uma sonda para que não fique totalmente desnutrida, e por vezes é necessário o balão, não preciso dizer que é constante o soro, os médicos temem que eu possa passar esse mau aos demais pacientes, por isso estou isolada.
Enquanto estou aqui, penso em coisas que jamais pensei em minha vida, como quão frágil é a vida. Há pouco tempo ia à escola, me divertia com minhas amigas, descobria a cada dia um sentimento diferente, odiava uma amiga e no dia seguinte já éramos novamente as “melhores amigas do mundo”, amava algum garoto “como nunca houvera amado ninguém em toda minha vida” e também no dia seguinte, ele era como a pior de todas as criaturas, a mais infantil de todas as crianças, não sabia o que significava a preocupação dos meus pais diante de uma atitude minha, que segundo eles pudesse me prejudicar, agora sei, pois tenho medo eterno de perdê-los, e queria que nada pudesse afetá-los, penso que é a mesma coisa que eles sentiam e sentem nesse momento.
Tenho medo de não poder novamente ver o céu, as estrelas, tenho medo de não conseguir sobreviver, mesmo que minha família e meus amigos estejam sempre comigo, me sinto sozinha, como se a cada segundo perdesse mais um pedaço do fio da vida que é o que me permite estar junto deles.
Nunca tinha pensado nisso, mas queria poder um dia, ter uma família, ser mãe, pois o que sempre senti por minha família e em especial pela minha mãe é algo inexplicável, acho que seria a pessoa mais feliz do mundo se alguém sentisse por mim o que sinto por ela, queria ter uma casa decorada a meu estilo, ter amigas que tem “segredos de adultas”, antes não queria, mas agora, penso que seria bom até ter um emprego, como as minhas bonecas de quando ainda era uma criança tinham, saudades de minhas bonecas, do meu quarto, de poder ir onde eu quisesse, de buscar meu próprio copo d’água!... Quando penso no que poderia ser e no que vivi, no pouco que vi da vida, tenho receio de ter que estar como espectadora nesse espetáculo, o tempo todo presa a uma cama, ouvindo alguns sorrisos que existem lá fora, vendo com muita imperfeição, pela janela, as pessoas caminharem e seguirem suas vidas, não poder sentir novamente com prazer os sabores, os aromas, os toques... Ah!!! Toques... tenho vergonha, pois não sou eu quem escreve e sim outra pessoa, talvez nem seja fiel nos meus desejos, mas queria provar do verdadeiro amor, da paixão, dos sentimentos que dizem ser arrebatadores, é bem verdade que há pessoas que passam suas longas vidas sem tê-los experimentado, mas mesmo correndo o risco de ser uma delas, queria ter a chance de tentar. Por outro lado diante da incerteza do que me espera, da possibilidade de passar o resto dos meus dias nessa situação, pensei algumas vezes em dar fim ao meu, e ao sofrimento alheio, mas fora levada a pensar de diversas formas sobre, para minha mãe, religiosa, isso é um pecado gravíssimo, pois como amaria a alguém, se não amo nem minha vida e Deus deu a vida, só Ele pode tirá-la; para a lei, sou menor e não posso decidir sobre mim; para a medicina ainda pode haver uma esperança uma cura, para a sociedade muitas vezes serei vista como uma egoísta, mas enquanto cada um pensa da sua forma, eu não me alimento, não respiro com eficiência... não sinto prazer em viver, e a esperança se torna uma velha fraca, moribunda.
Não gosto de ver a falta de vivacidade nos olhos de meu pai, e aquele brilho único e somente causado pela lágrima indiscreta que lhe corre no rosto e que ele tenta a todo custo esconder, não queria a piedade de algumas pessoas que me vêm visitar ou que me mandam bilhetes as vezes até parecendo ressentidas, como se me tivessem feito algo, pessoas que nem me lembro, sei que é por boa intenção, mas antes disso nem sequer me olham algumas, me desdenhavam até.
Talvez amanha volte a vos escrever, ou não! Espero que possa dizer na próxima que descobriram cura para mim, e poder realizar os sonhos que antes disso não tinha. Realizá-los e criar novos, enfím acho que em mim ainda resta mais da esperança do que eu mesma penso.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu sou um Escorpião!!







Eu me rasgo




E me queimo




E me curo com tesão




Sou chorona




Sou guerreira




Eu sou um escorpião!








Eu me mato




E renasço




E das cinzas faço pão.




Bebo o sangue




Da minh’alma




Eu sou um escorpião.








Faço a guerra




Trago a paz




Enfeitiço com porrada




Falo sim e muito não




Sou sutil fiel amada




Eu sou um escorpião








Se da festa




Tu sentires




Meu perfume de paixão




Sejas sábio




Tens cautela...




Eu sou um escorpião!








Mas se forte aceitares




E seguires sem cansaço




Os prazeres mais sublimes




Sentirás no meu abraço.




E tua calma será santa




E teu corpo será são




E tua vida será tanta...




Com o teu escorpião...








(autor desconhecido)

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