sábado, 11 de abril de 2009

sóhoje

Uma distância de quase tudo, uma distância de sí mesmo.
A solidão dos pensamentos, o pensamento de solidão.
E tudo alí... A distância e a solidão, ao menos distância de medo.
Um dia após o outro, sem medo, sem nada.
Tudo a se fazer.... Mas tudo se distanciou ou se distanciaste de tudo. 
Você pode ver o mundo, ele pode te ver, ele pode te ver? Você se faz ser visto.

E ao olhar no espelho um quadro dirente, uma figura plástica inconstante, adquirindo características incomuns, ou seriam as reais? Uma figura sem conteúdo, um enfeite de parede.
Os sabores não são os mesmos não se pode encontrar novamente aqueles mesmos sabores, mas seria isso bom uma novidade a cada dia, sem que se tenha rotinha.
Como um pequeno inseto, uma barata, percebe-se o mundo e a vida tão maior, tão imenso, intenso, que a vezes parece nem se ter noção de sua imensidão.
E cada um segue um caminho e os caminhos que se encontram uma vez, jamais torna a se encontrar e surgem-se novas esquinas e novos encontros novamente sem aqueles mesmos sabores. 
Sem razão, instinto.
E por fim se tem um final infeliz!

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